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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Fabrica de Colla Chimica

Quando se noticiou nesta cidade que para aqui viria uma fabrica de colla chimica, esta folha debateu largamente e assumpto mostrando as vantagens que dahi adviriam fatalmente para Pouso Alegre.
Há poucos dias noticiamos a definitiva installação dessa industria e hoje informamos aos nossos leitores, que a fabrica já está funcionando regularmente.
É o proprietário da fabrica que veio dar maior movimento e riqueza a Pouso Alegre, a firma Industrias Chimicas Renard Lmitda.
O Diretor da firma é o Sr. Otto Renard.
A matéria prima é a caseína producto que até a pouco, era entre nós relegado como inútil. Agora esse producto desta zona, será empregado todo pela firma Renard. Dentro de pouco tempo será produzido uma quantidade de caseína correspondente a 50.000 litros diários.
A colla das fabricas Renard tem sindo empregada em São Paulo com grande acceitação. Alliás isto é muito natural pois que a colla é considerada como um producto de qualidade superior egual a extrangeira. Para corroborar a nossa affirmativa transcrevemos o trecho de uma noticia a respeito das realizações do Club Paulista de Planadores, sociedade de amadores de aviação que usam aviões sem motor. Referindo-se a colla diz o “Diario de São Paulo”:
“Uma particularidade interessante dos planadores é que nos seu fabrico não se prega um único prego. Tudo é madeira collada. Pequenas taxas grantem, depois da aplicação da colla, a adherencia de umas as outras peças e são depois retiradas. Colla de tanta resistência é a da caseína que, no apparelho actualmente em exposição é originaria do estado de Santa Catharina do Laboratorio Renard, de Blumenau.
A caseína de Santa Catharina, é igual a allemã. O verniz para diversas applicações, o material do contraplacado, a colla, o material para enchimento, a tela-tudo isto nada fica a dever ao material importado.
Podemos esperar pois, muito em breve a noticia da construcçao de aviões nacionaes collados com a colla Renard de Pouso Alegre.
O Director Technico da fabrica de Pouso Alegre é o Dr. Gerhard Grunow.
Extraído do Jornal “A Cidade” 02/12/1934, p. 02
*Escrito como no original

Marco do dia

28/06/1905: Parte para Roma o Exmo. Revmo. Sr. Bispo Dom João Baptista Corrêa Nery, regressando dia 03 de novembro.
28/06/1916: Chega a Pouso Alegre Dom Octávio Chagas de Miranda nomeado Bispo em 14 de fevereiro e sagrado em Campinas no dia 04 de junho.
29/06/1919: O Bispo Dom Octávio Chagas de Miranda benze o novo edifício da Escola Normal Santa Dorothea, construído pelo Eng. Mário Gissoni.
29/06/1939: Um grupo de entusiastas pousoalegrenses, promovem a instalação da Rádio Clube de Pouso Alegre- PRJ7- Fundadores: José Nunes Rebelo, José Francisco de Brito, Mário Silveira, Pedro Rebelo, Orfeu Butti, Joaquim Silveira, Demerval Coutinho.

Imagens da cidade

Avenida Doutor Lisboa- 1948
Acervo do MHMTT
Praça Senador José Bento e Fonte Luminosa- 1940
Acervo do MHMTT
Colégio Sao José e Seminario- 1940
Acervo do MHMTT
Praça do Palacio Episcopal- 1930
Acervo do MHMTT
Colégio Sao José- 1910
Acervo do MHMTT

quinta-feira, 28 de junho de 2012

O Instituto Santa Dorotéia

Foi sem duvida em uma hora feliz para Pouso Alegre, aquela em que lhe passaram o solo as Irmãs Dorotéias. Já se escoaram desde então, 46 anos. Todos eles tem sido marcados por um labor contínuo, profundamente Cristão e humano , em favor da formação, não só da mocidade feminina de Pouso Alegre, mas, das cidades circunvizinhas.
O Instituto Santa Dorotéia possui como finalidade apostólica precípua a educação. Para este mister ele foi fundado pela MADRE PAULA FRASSINETTI. É, a educação, o seu campo de batalha na Igreja de Deus.
Em nossa terra tem sido, as Dorotéias, fiéis e exímias no desempenho de sua sublime missão. Quando as igrejas se enchem de povo em busca de vida divina. Quando no lar, a família vive a sua missão. Quando, nos hospitais, se encontram abnegadas Irmãs que suavisam as dores alheias. Quando, nos mosteiros, centenas de almas vivem o mistério da prece e da imolação. Quando, em meio ao mundo conturbado, se encontram almas de valor. Quando os seminários e comunidades religiosas se enchem de novos obreiros para a messe do Senhor, procuramos saber qual a seiva que fez frutificar tão fecunda sementeira, a resposta encontramos na educação cristã que foi ministrada. A resposta encontramos na abnegação integral da vida das educado
ras que souberam prepara para Deus, o seu povo; para o lar a esposa; para os hospitais, as enfermeiras; para os mosteiros, as monjas; para o mundo, os heróis; para o altar, os Sacerdotes; para a vinha do Senhor, novos religiosos.
Em nossa cidade é o que vem fazendo com a sua obra educativa as Irmãs Dorotéias. Há 46 anos a nossa juventude feminina, o que equivale dizer, nossas avós e nossas mães, nossas irmãs e nossas noivas vem passando por esta casa de educação, onde garantem os fundamentos de uma formação sadia para a família e a sociedade pousoalegrense.
No corrente ano, manteve o Instituto Santa Dorotéia os Cursos de Jardim da Infância, Primário e Admissão ao Ginásio, Ginasial e de Formação de Professoras, com a matricula de 500 e poucas alunas.
Há, aí, motivo de sobejo para que nosso “informativo” renda a esta entidade educacional o tributo de homenagem e incentivo a que prossiga na sua missão de semear o bem para a gloria de Deus e felicidade do mundo.  



Extraído da Revista “Informativo Pousoalegrense” 1957, p. 61
*Escrito como no original

Imagens da cidade

Rua Afonso Pena- 1940
Acervo do MHMTT
Pouso Alegre Hotel- 1938
Acervo do MHMTT
Avenida Doutor Lisboa- 1935
Acervo do MHMTT
Uma parte da Avenida Doutor Lisboa- 1935
Acervo do MHMTT
Praça- Catedral, 1940
Acervo do MHMTT

quarta-feira, 27 de junho de 2012

O algoz da execução à forca de Antonio Congo em 1846


Há tempos relatamos nesta folha a existência da forca e a execução de Antonio Congo em nossa terra no ano de 1846. Completando hoje o nosso estudo, damos a seguir a descoberta que fizemos, pela leitura das “Ephemerides Mineiras”, de José Xavier da Veiga, vol. III, pagina 114, edição de 1897, que foi o carrasco Fortunato o algoz dessa execução, cujo traço biográfico é o seguinte:
“Fortunato José era natural da freguezia de Lavras, escravo de João de Paiva, cuja viúva- d. Custodia- criou-o com bondade e carinho. Esse tratamento, generoso, quasi maternal, não impediu que se tornasse de mãos instintos, ingratos, entregando-se cedo ao jogo, a embriaguez e a outros vícios. Admoestado frequentemente, mas com brandura, por sua Senhora, criou-lhe ódio, e um dia enfurecido, prostou-a morta com bordoadas. Foi isso em 1833, tinha então 25 annos o miserável, predestinado a vida medonha e abominável”. Assim, “Preso, julgado e condenado a morte, recolhido a cadeia de Ouro Preto, foi a pena comutada na prisão perpetua de acordo com ele com a obrigação de servir de algoz em Minas a outros miseráveis condenados a forca”.
Fortunato dizia-se “empregado publico” no seu oficio de executor da justiça. Falava que as primeira execuções lhe repugnaram, principalmente se eram mulheres que ia enforcar. Quanto aos homens ficou habituado logo e cumpria essa obrigação insencivelmente.   
“Contava sempre que, de ordinário, os sentenciados revoltavam-se contra os sacerdotes que buscavam suavisar-lhes os tristes e últimos momentos”.
Dizia mais “que, nos oficio dormia em comum com os demais presos, inclusive aquele que tinha de enforcar. Mas, certa vez, estando na cadeia de Pitanguy, um desses sentenciados a morte deu-lhe, durante o sono profundo das navalhadas, desde então ficou sempre separado dos presos condenados a morte”.
Tudo isso contava esse negro boçal, como diz Xavier da Veiga, no seu cinismo inconciente, afecto ao mais repugnante e hediondo viver, falando indiferentemente dos próprios atos, com jatancia mas sem vexame.
Notava que devendo o “emprego” ser-lhe rendoso pagavam-lhe mal.
“Fortunato era alto, musculoso, ainda forte em 1877 quando morreu, apezar dos seus 69 anos, dos quaes 44 de prisão, passou na cadeia de Ouro Preto grande parte, onde faleceu, após ter realisado 87 execuções judiciária” durante sua própria vida, até 1874, época em que foi abolida a pena de morte no Brasil, conforme relação que fornecera ele próprio.
Queixava-se no fim da vida, de reumatismo.
Dizia que “se obtivesse a liberdade iria viver socegado em algum canto”.
Segundo o seu relato exerceu seu horroroso oficio em 29 localidades de Minas e duas na Província do Rio de Janeiro, em cuja sombria resenha de suas execuções está uma única em Pouso Alegre.
Basta considerar que a pena de morte foi extinta em 1874, sendo que durante todo seu vigor Fortunato foi o único algoz oficial de Minas. Morrendo nesse posto em 1877, antes ele relata as 87 execuções feitas em diversas localidades mineiras, onde conta uma em Pouso Alegre.
Diz Xavier da Veiga: “Fortunato era acusado de ter enforcado seus pais em S. João del-Rei, ele protestava dizendo que taes execuções foram feitas por seu antecessor Antonio Rezende e todas demais execuções desde 1833 em Minas foram feitas por ele”.
Essa declaração por si só, nos convence de ter sido a execução de Antonio Congo a única feita em nossa terra, sobretudo quando sabemos que só as vilas podiam ter forca, e esta só apareceu aqui (depois da criação da Vila em 13 de outubro de 1831) em 4 de janeiro de 1835 quando se instalou pela primeira vez o júri de sentença, de acordo com a lei que o criava nos municípios.
Estas são finalmente as noticias sobre a lúgubre existência aqui vindo em 1874, a requisição do Juiz Municipal Julião Florencio Meyer, por intermédio da Câmara, para esse triste mister, ganhando apenas 1$021 reis por essa execução, conforme autos findos existentes no cartório crime desta cidade.
Assim, unicamente devido a abominável lei da pena de morte de tão triste lembrança, como bem disse Xavier da Veiga: “esse miserável, esse desgraçado, esse prescrito anônimo das alegrias e da luz!... tinha também uma alma obscurecida pela ignorância, pela fatalidade de um instinto irreprimível, foi se enegrecendo progressivamente cada dia internando-se mais e mais na zona tenebrosa, supremamente infeliz no seu irremediável destino”.
De quase meio século de cárcere e de objeção incomparável um oficio sinistro! Que ainda se fala em restaurar no Brasil.

Extraído do Jornal “A Cidade” 05/05/1936, p. 2, por Eduardo Amaral de Oliveira
*Escrito como no original

Imagens da cidade

Avenida Doutor Lisboa- Grupo Escolar Monsenhor José Paulino, 1930
Acervo do MHMTT
Banco Itajuba (atual Caixa Economica) 1934
Acervo do MHMTT
Trecho da Avenida Governador Valadares (Dr. Lisboa)- Década de 40
Acervo do MHMTT
Casa Minchetti- 1919
Acervo do MHMTT
Avenida Doutor Lisboa- Década de 60
Acervo do MHMTT

terça-feira, 26 de junho de 2012

Pouso Alegre marcha para o progresso

A cidade cresce dia-a-dia, hora a hora, mês a mês, ano a ano, momento a momento e em cada etapa, emoldura-lhe em seu esplendor, além da situação geográfica, verdadeiramente privilegiada, onde montanhas, vales, rios, lagoas, em articulação perfeita, formam esse conjunto dadivoso, cheio de encantos, o sussurro da brisa centenária, badalando os sinos das sua igrejas, na oração perene do devotamento ao signo de Deus.
Preguiçosos rios contornam o seu município fertilizando a terra e a natureza prodiga, sempre engalanada na verdura de sua riqueza, é fator importante fdo desenvolvimento da cidade.
Município rico e ubérrimo, miniatura do paraizo celeste, formando com o seu esforço e com fé inabalável de seus filhos, um lugar onde ainda se pode viver, livre e tranquilo, despreocupado, feliz e alegre, longe das ondas contínuas, nervosas e sempre agitadas, da humanidade de além mar, buscando na inquietude farrapos e migalhas de felicidade.
Pouso Alegre caminha para frente de mãos dadas com a fé que tem e que lhe serve de estímulo e guia!
Pouso Alegre marcha para o progresso, progresso franco, decidido e palpável, quando acaba de completar seus cento e nove anos.
A cidade está no borborinho da sua vida que segue o destino que lhe foi traçado, através da esperança que cimenta os tijolos de sua maternidade N. Sra. de Fátima; da piscina , da sua praça de esportes; da reforma do Colégio São José e da Escola Doméstica Santa Terezinha; da estação rodoviária; da Faculdade de Direito do Sul de Minas; da reforma no Clube Literário e Recreativo; da reforma da cadeia e do edifício do Forum; das novas instalações do Carmelo e Escola Técnico de Comércio São José; do edifício da Associação Comercial; da reforma da instalação elétrica da Avenida Independência; do novo abastecimento de água potável; das construções dos prédios do Clube “28 de Setembro” e “União Operária”; das instalações das Agências dos Institutos do I.A.P.I e I.A.P.C; da construção do majestoso prédio da Escola Profissional “Delfim Moreira”; da reforma do Parque Infantil  “João da Silva”; do asfaltamento dos trechos da rodovia Fernão Dias, na parte que serve o nosso município; das novas instalações do Departamento Nacional de Estradas e Rodagens (D.N.E.R); da magnífica situação e belas instalações do Clube de Caça e Pesca; portanto Pouso Alegre persegue ativamente as conquistas pelo trabalho e pelo saber, através das gerações que se encorporam ao patrimônio da coletividade pousoalegrense, formando uma verdadeira rede de trabalho e realizações. E o progresso de intelectual, administrativa, econômica, agrícola, industrial, comercial, bancária, esportiva, social, religiosa, de seus filhos.
Rendemos nesta oportunidade não só aos filhos ilustres como a todos os demais colaboradores desta obra extraordinária de progresso, pois, todos são dignos e merecedores da admiração e estima dos vindouros, tornando-se credores das reverências pelo muito que fizeram.      
Extraído da Revista “Informativo Pousoalegrense” 1957, p. 55-56
*Escrito como no original

Imagens da cidade

Centro de Pouso Alegre- Década de 40
Acervo do MHMTT
Forum e Praça- 1935
Acervo do MHMTT
Avenida Doutor Lisboa- 1935
Avervo do MHMTT
Avenida Doutor Lisboa- Desfile do Colégio Santa Dorotéia- 1940
Acervo do MHMTT
Ruas de Pouso Alegre- Década de 40
Acervo do MHMTT

Exposição de Telas

Estão expostas no hall de entrada da Câmara Municipal de Pouso Alegre as telas criadas pelos alunos do “Projeto Crieartes” da Escola Municipal Professora Clarisse Toledo durante a 10ª Semana Nacional dos Museus, promovida pelo Museu Histórico Municipal Tuany Toledo. A exposição permanece nos horários de funcionamento da Câmara Municipal: de Segunda a Quinta Feira, das 12:00 às 18h e Sexta Feira das 8h às 14hs.





segunda-feira, 25 de junho de 2012

Projeto Crieartes realiza entrega de telas ao Museu


Na tarde de segunda-feira (25/06), nas dependências do Museu Histórico Municipal Tuany Toledo, foi realizada a entrega das telas do “Projeto Crieartes” da Escola Municipal Clarisse Toledo. Sob a orientação da Professora Jussara Moura Vieira Mantovani, os alunos participaram da 10ª Semana Nacional dos Museus realizando pintura de telas inspiradas em objetos ou espaços do Museu. Estiveram presentes o Presidente da Câmara Municipal de Pouso Alegre Oliveira Altair, a secretária geral do legislativo Fátima Belani, o curador do Museu Alexandre de Araújo, a diretora da Escola Municipal Clarisse Toledo Elouzi Braga Paiva, a idealizadora do projeto Prof. Jussara Mantovani e a equipe do Museu Histórico Municipal. Após receberem os certificados, os alunos realizaram a entrega de suas telas ao curador do Museu, onde ficarão expostas.  

Alunos participantes do Projeto Crieartes
A Secretaria geral da Camara Municipal, Fatima Belani, entrega o certificado
Fatima Belani (Secretaria Geral da Camara), Oliveira Altair (Presidente da Camara),
 Sr. Alexandre de Araujo (Curador do MHMTT)
O Ver. Oliveira entrega o certificado a Prof. Jussara Mantovani
A Diretora da Escola Municipal Clarisse Toledo, Elouzi Braga Paiva,
recebe o certificado das maos do Ver. Oliveira Altair
Entrega das Telas ao Curador do MHMTT Sr. Alexandre de Araujo

Visitas

O Museu Histórico Municipal Tuany Toledo, através de Projeto “Passeio pela História”, recebeu no mês de junho a visita de 19 escolas, dentre elas das redes pública e particular de ensino. Durante a visita, os alunos puderam conhecer um pouco mais sobre a história do Museu através de um vídeo institucional e em seguida realizaram o passeio tendo assim o contato com as memórias de Pouso Alegre.  

Apresentaçao do filme institucional sobre a historia do Museu

Alunos visitam o espaço do museu

Parque infantil “João da Silva”

Os homens são feitos para traçarem novos rumos na marcha acelerada para o progresso.
Entretanto, aqueles que são escolhidos, nomeados ou eleitos para administrar trazem muito maior responsabilidade. E, por isto, agora vamos buscar, nos umbrais de seu lar, vivendo a vida calma e pacífica de quem já cumpriu a sua missão na terra, a figura do Ex-Prefeito Tuany Toledo. Não vamos fazer nesta oportunidade de um retrospecto de sua atividade quando Prefeito de Pouso Alegre. Queremos apenas lembrar aos pousoalegrenses, quem foi este homem que construiu o Parque Infantil João da Silva.
Basta esta obra para imortalizá-lo perante a história de nossa comuna. Pois incontestavelmente é sem duvida, uma grande realização e de extraordinário alcance social. Construiu um reduto infantil: cercou-o de todos os requisitos de um parque infantil, para que pudessem os escolares aí buscar nas suas alamedas o local apropriado para seus folguedos juvenis. Inaugurado em 1940, vem prestando a infância, para os ricos e pobres, pretos e brancos, incalculáveis benefícios. Entre os locais destinados a infância, figura o parque “João da Silva”, como o seu principal e o que melhores requisitos tem para os fins que se lhe destinou.
Extraído da Revista “Informativo Pousoalegrense” 1957, p. 53
*Escrito como no original

Imagens da cidade

Praça Senador José Bento- 1928
Acervo do MHMTT
Praòa Senador José Bento- 1925
Acervo do MHMTT
Praça Senador José Bento- Catedral, 1925
Acervo do MHMTT
Rua das Taipas (casa de José Argentino de Paula) 1935
Acervo do MHMTT
Avenida Doutor Lisboa- 1935
Acervo do MHMTT

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Livro: O tesouro do imortal desconhecido

http://www.4shared.com/office/UnldFGgX/O_TESOURO_DO_IMORTAL_DESCONHEC.html

Destaque do mês: “O tesouro do imortal desconhecido”

Esteve como destaque no mês de junho a obra “O tesouro do imortal desconhecido” de Mayke Riceli. Um romance de cunho histórico, abordando o cotidiano do escritor Amadeu de Queiroz em sua trajetória de vida.

Mayke Riceli nasceu em Pouso Alegre-MG, em 1985. Viveu em Ipuiuna-MG até os 10 anos, quando voltou para sua terra natal. É licenciado em Letras pela Universidade do Vale do Sapucaí. Desde 2005, trabalha no Museu Histórico Municipal Tuany Toledo, em Pouso Alegre.

Acesse o link e faça o download da obra completa pelo:

http://www.4shared.com/office/UnldFGgX/O_TESOURO_DO_IMORTAL_DESCONHEC.html

Carmelo da Sagrada Família

O Carmelo da Sagrada Família foi fundado a 26 de Outubro de 1943, pelo Bispo Diocesano Dom Otavio Chagas de Miranda.
Essa obra foi idealizada e tornou-se realidade pelo piedoso zêlo de D. Delfim Ribeiro Guedes, então Reitor do Seminário N. S. Auxiliadora.
Com a cooperação de generosas benfeitoras e o apoio geral do bom povo de Pouso Alegre, conseguiu adquirir o antigo prédio, do Cel. Joaquim Ribeiro de Abreu, onde se instalou e funcionou por 14 anos, o Carmelo da Sagrada Família.
As Monjas Carmelitas que deram início a essa abençoada fundação, vieram do Carmelo de S. Terezinha, da cidade de Campinas.
Fundado sem patrimônio, por especial concessão da S. Sé, o Carmelo da S. Família tem se sustentado de esmolas liberais do bom e caridoso povo desta diocese.
Em 1951 iniciou-se um movimento em beneficio da construção do Mosteiro regular, para satisfazer as exigências da vida monástica, professada pelas Carmelitas.
A Divina Providência abençoou milagrosamente a silenciosa campanha das Filhas do Carmelo.
As esmolas chegaram de todos os recantos do Brasil e o Carmelo, como um baluarte de fé e piedade, irmana as alunas na caridade de Cristo.
A Benção da pedra fundamental realizou-se no dia 28 de Março de 1953, pelo Cônego João Aristides de Oliveira.
Graças a cooperação de um grupo de amigos, de incomparável dedicação, a obra prosseguiu rapidamente, podendo inaugurar-se o novo Carmelo a 29 de Setembro do corrente ano.
Falta apenas a Capela. Mas entusiasmo dos generosos amigos do Carmelo, promete tornar, muito em breve, em sublime realidade, o majestoso Santuário do Deus Eucarístico. 

Extraído da Revista “Informativo Pousoalegrense” 1957, p. 29 
*Escrito como no original

Imagens da cidade

Praça, Catedral- Década de 30
Acervo do MHMTT
Gremio Literario, Cadeia ao lado- 1920
Acervo do MHMTT
Grupo Escolar Monsenhor José Paulino- 1920
Acervo do MHMTT
Praça Senador José Bento- 1928
Acervo do MHMTT
Praça- Década de 30
Acervo do MHMTT
Igreja de Santa Cruz, ao lado do Cemitério Velho- 1883
Acervo do MHMTT

quinta-feira, 21 de junho de 2012

O Ensino em Pouso Alegre (Década de 50)

A cidade de Pouso Alegre é incontestavelmente um grande centro educacional. Inúmeros estabelecimentos de ensino enriquecem o patrimônio cultural de nossa cidade. Centro de irradiação de instrução, Pouso Alegre, se inscreve no cenário cultural do Suld e Minas, como a expressão mais forte e positiva do ensino quer primário como secundário. Comecemos com um retrospecto dos nossos estabelecimentos de ensino.
Ginásio e Escola Normal “Santa Dorotéia”
O Ginásio e Escola Normal “Santa Dorotéia”, foi fundado em 11 de fevereiro de 1911.
Funciona em maravilhoso edifício próprio, montado com todos requisitos modernos de educação, e conta este ano com 510 alunas incluindo todas as séries desde o Jardim da Infância até o 3° ano do Curso de Formação.
Colégio São José
O Colégio São José, instalado em majestoso edifício próprio , possuindo bela piscina, é um  ginásio moderno e de educação moderna. O colégio vai nestas férias entrar em obras para maior comodidade dos alunos e magnificência das instalações.
É seu atual diretor o Padre Carlos Colombo, emérito educador e administrador. Conta atualmente com 430 alunos.
Escola Técnica de Comércio
A Escola Técnica de Comércio São José, dirigida pelos professores Dr. Geraldo Clemente de Andrade e Alberto Péres, acha-se localizada em magnífico prédio próprio, com todas as instalações modernas, tornando-se incontestavelmente numa das maiores casas de ensino de Pouso Alegre. Nas suas diversas séries frequentam 337 alunos de ambos os sexos; funcionam regularmente com cursos de Admissão, Comercial Básico e Técnico de Contabilidade.
Escola Doméstica “Santa Terezinha”
Sob a direção da madre Lydia Bueno de Oliveira, funciona a Escola Doméstica “Santa Terezinha”, com a frequência de 60 alunas.
Está em acabamento as obras para um pensionato que vai funcionar anexo à Escola.
As irmãs da Escola Doméstica “Santa Terezinha” exercem na cidade, um trabalho muito interessante e elogiável de Assistência Social, não só no perímetro urbano como suburbano.
Escola Profissional “Delfim Moreira”
Esta Escola foi fundada pelo nosso querido Bispo D. Otávio em 19 de março de 1917.
Atualmente é dirigida pela Congregação Religiosa dos Filhos de Maria Imaculada e ministra educação e instrução literária profissional a menores órfãos desvalidos.
Está com seu novo e imponente prédio prestes a ser inaugurado.
Os alunos ai aprendem a arte tipográfica, alfaiataria, horticultura,sapataria.
Orfanato Nossa Senhora de Lourdes
Esta casa que tem a direção das Irmãs da Caridade, é sustentada pela Associação de Caridade de Pouso Alegre.
Destina-se ao amparo das crianças pobres e desvalidas, tornando-se numa casa de verdadeira caridade, tantos benefícios congrega em seu selo. É uma casa que realmente representa o espírito caridoso de nosso povo.
Seminário Diocesano
Funciona em prédio próprio e foi fundado em 8 de setembro de 1899, sob a invocação de Nossa Senhora Auxiliadora. Tem como diretor o Cônego Sebastião Vieira. Conta atualmente com 81 seminaristas.
Escola Prat
A escola de datilografia funciona sob a competente direção da professora Euridice Carvalho Coutinho, e todo ano dá a nossa cidade grandes turmas de alunos que ali buscam aperfeiçoamento tornando-se magníficos chefes e funcionários.
Seminário “Santo Antonio Maria Claret"
Fundado em 2 de junho de 1956, dirigido pelo Padre Irineu Balestero C.M.F, reitor.
Conservatório Estadual de Música “Juscelino Kubitschek”
Dirigido pelo Capitão João Soares de Sousa. Criado em 14 de dezembro de 1951, pela lei Estadual n° 825, instalado oficialmente em 30 de maio de 1954.
Grupo Escolar- Prof. Joaquim Queirós-
O Grupo Escolar “Professor Joaquim Queirós” é dirigido pela professora Cecila de Souza, tendo como auxiliar a Professora Evangelina Meireles Miranda e 14 professoras, e foi intaldo em 1° de fevereiro de 1949.
Grupo Escolar- Monsenhor José Paulino-
Este foi o primeiro Grupo instalado em nossa cidade, no dia 6 de Agosto de 1912; é atualmente dirigido pela professora d. Cleonice da Silva Caldas, auxiliada pela professora Josefina da Costa Ferreira e conta com 15 professoras.
Grupo Escolar- Hermantina Beraldo-
Instalado em 28 de Maio de 1946; é dirigido pela Professora Maria das Dores Lamounier de Vilhena que é auxiliada pela Professora Tarcila Paiva de Carvalho. Tem 20 professoras.
Grupo Escolar –D. Otavio
Fundado em 27 de Fevereiro de 1954, tem como Diretora a Professora Clarisse Toledo e como auxiliar Jandira Ribeiro Tosta. Tem 10 professoras.
Grupo Escolar- Presidente Bernardes-
Fundado em 2 de fevereiro de 1956 é dirigido pela Professora Clarisse Caldas, tendo como auxiliar Prof. Lourdes Andery e 11 professoras.    
Pouso Alegre ainda contava com 35 escolas municipais na década de 50.


Extraído da Revista “Informativo Pousoalegrense” 1957, p. 17-20
*Escrito como no original
Colégio Sao José e Seminario- Década de 40
Acervo do MHMTT
Grupo Escolar Monsenhor José Paulino- 1920
Acervo do MHMTT
Colégio Santa Dorotéia- 1930 (Atual Conservatorio)
Acervo do MHMTT
Escola Profissional- 1930
Acervo do MHMTT