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segunda-feira, 7 de maio de 2012

A praça João Pinheiro: cidade, memórias e viver urbano: Pouso Alegre, 1941-1969


Juliano Hiroshi Ikeda Ishimura
Na dissertação intitulada “A Praça João Pinheiro: Cidade, memórias e viver urbano. Pouso Alegre, 1941-1969”, é tecida uma reflexão sobre as intervenções urbanísticas de grande impacto, na Praça João Pinheiro, que tornaram-se o mote para o desenvolvimento desta pesquisa. As muitas histórias e memórias levantadas nos depoimentos de usuários, freqüentadores e representantes do poder público municipal, associados a outros documentos escritos como a imprensa, as Atas da Câmara Municipal e as memórias escritas, revelaram significados múltiplos que essa Praça teve para a cidade e sua vida cotidiana. Os efeitos das intervenções no modo de ver e vivenciar o espaço são fundamentais neste trabalho. Busquei estabelecer um diálogo constante com diferentes tipos de fontes, cujo objetivo maior foi construir uma história multifacetada daquele território, capaz de desmistificar as imagens que pesavam sobre a Praça, dona de valores e regras próprias. Uma cultura da saúde e da infância marcou a Praça João Pinheiro e seus arredores. O peso das idéias higienistas, a repressão da sexualidade feminina e as manipulações ideológicas mostram que instituições como os Parques Infantis e os Dispensários são mais do que lugares de lazer e aprendizado, são locais de disciplina e reclusão. Repleta de disputas e alianças sociais, a pesquisa, dividida em três partes, revelou gostos e sensibilidades que, por vezes, não são mais visíveis no cotidiano da cidade atual.
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