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quinta-feira, 31 de maio de 2012

“Histórias que não veem na história…”


Ligeiras crônicas, sobre alguns dos nossos mais interessantes tipos populares, que a história olvidou, mas que vivem, personagens e fatos, na memória e nos lábios daqueles que os conheceram.
As histórias heroicas, escritas a sangue, perduram enquanto a tinta estiver fresca... Têm a duração dos fogos de artifício.
As pequenas histórias que se seguem não tem o cenário lúgubre dos campos de batalha, nem a magnificência dos gabinetes. Processam-se no cenário humilde da vida, na realidade crua das ruas.
Nunca foram pintadas a óleo. Mas, estão impressas na rotina dos que olham a vida em todos os seus prismas.
Não fazem chorar, nem meditar. Fazem sorrir, somente. O sorriso está mais perto dos lábios, que a lagrima dos olhos. 
Leva menos tempo para o sorriso aflorar aos lábios, que a lágrima aos olhos.

*Extraído do Jornal “O Pouso Alegre”, 12 de Fevereiro de 1934.

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